domingo, 18 de setembro de 2011

Como surgiu o Anarquismo??

Já na antiguidade os filósofos taoístas pregavam idéias libertarias, e os estóicos advertiam que o homem não devia ceder diante da opressão. Na Idade Média, diversas seitas religiosas se organizaram num esquema de autogestão fora das ordens do papa. Mas a igreja e o estado eram unidos e assim impedia que essas manifestações coletivistas deixassem de ser violenta.

No século XVIII a coisa mudou, quando a diferença entre a sociedade civil e o Estado ficou clara. Foi quando a Revolução Francesa desbancou o rei, decapitou os nobres e tirou o poder da igreja. A partir de então conceitos, como democracia, igualdade e liberdade ganharam forças. Daí as pessoas se tocaram que sociedade é uma coisa, e Estado é outra.

Nessa época surgiu um grande filosofo inglês Wiliam Godwin (1756 a 1836), um dos primeiros proponentes anarquistas. Seus principais interesses eram liberdade, autoridade, justiça social e sociedade.

Contudo, no século XIX idéias vieram na cabeça das pessoas, a partir daí elas pensavam: “E se a sociedade se apoderasse do governo?” “E se pudéssemos viver sem ele?”. Com essas idéias na cabeça o povo saiu nas ruas da Europa, e se organizaram em torno de suas ideologias principais. Uma delas era a de Karl Marx que via na luta de classes os problemas como violência e pobreza. Pra ele a dominação de classes desapareceria só depois que os revolucionários tomassem o poder de transferissem à propriedade para a coletividade. Algo como confiscar todos os bens e dividi-los entre todos.

Outros filósofos surgiram e o número de manifestantes anarquistas cresceu e ganhou forças. Com vários pensamentos na cabeça, os anarquistas decidiram colocar em prática seu movimento. Uns foram para o movimento operário, influenciando os trabalhadores e todo o pensamento de esquerda que segue até hoje. Outros também decidiram criar sociedades perfeitas a partir do zero em lugares distantes como aqui no Brasil e em outros países da América.

Já no início do século XX o anarquismo se popularizou como sinônimo de caos, através dos meios de comunicação e propagandas patronais mantidas por instituições políticas e religiosas, dizendo que anarquia é ausência de ordem, o que ainda é conhecido hoje.

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